Qual é o futuro do varejo e o que esperar do crescimento da moda digital?

O que os lojistas estão esperando para as tendências do varejo em 2022?

Como temos visto ao longo do ano, as vendas de moda ganharam um impulso em 2022, à medida que os consumidores recuperam o tempo perdido. De modo geral, isso foi impulsionado pelos compradores da Geração Z, que demonstram um maior interesse em gastos com lazer durante o processo de recuperação da pandemia. Nesse cenário, a moda está no topo de suas listas de compras. 

Os lojistas enxergam o setor digital, a sustentabilidade e o engajamento como as maiores oportunidades de tendências do varejo para o ano de 2022, de acordo com o relatório The State of Digital Fashion 2022. Essa visão é estratégica, uma vez que esses tópicos refletem os desejos e valores dos jovens consumidores. 

Por outro lado, embora o digital e a sustentabilidade sejam prioridades para o varejo de moda há vários anos, o engajamento do consumidor representa uma nova oportunidade, refletindo a crescente importância das experiências do cliente – tanto online quanto offline – como forma de as marcas se diferenciarem no competitivo mercado de moda.

Quais serão as próximas tendências da indústria? 

Com foco em atender à crescente demanda por inclusão e personalização da experiência do consumidor por meio de tecnologia, práticas comerciais éticas e ecologicamente corretas, essas são algumas das tendências que podemos esperar para o futuro do varejo. Confira:

Compras em redes sociais 

Hoje, muitos consumidores recorrem às plataformas sociais em busca de apoio e orientação, analisando as roupas dos influenciadores no Instagram e no TikTok, vasculhando quadros selecionados pelo usuário no Pinterest e enviando snaps pelo Snapchat pedindo conselhos, por exemplo. 

Nesse sentido, as compras em redes sociais são uma tendência da moda digital, visto que os consumidores têm recorrido a essas plataformas em busca de resenhas de produtos, e só quando são positivas acabam fechando a compra. 

Experiências personalizadas 

A demanda por experiências personalizadas no varejo digital está crescendo. Algumas pesquisas mostram que cerca de 80% dos consumidores agora esperam que os varejistas acomodem suas preferências, com as marcas recorrendo à tecnologia para reformular a experiência do cliente. 

A inteligência artificial, em particular, está desempenhando um papel de liderança. Nas lojas, criadores de tendências como a Amazon estão explorando o potencial de caixas sem atendentes humanos que agilizam o processo de compra. Essa tecnologia rastreia os clientes, reconhece os produtos que eles selecionam e os cobra automaticamente quando saem.

Claro, você não precisa ter uma empresa grande como a Amazon para oferecer uma experiência personalizada para o seu cliente. Basicamente, basta você ser empático e facilitar o seu processo de compra no meio digital, seja no varejo ou no atacado. 

Por exemplo, quando você tem uma loja virtual e oferece uma boa experiência para o consumidor, indiretamente você propicia uma conexão melhor entre marcas e recursos facilitadores para os clientes. Na mesma linha, os seus processos são estruturados de maneira rápida e o consumidor sai mais satisfeito. 

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Por que a tecnologia no varejo de moda é importante?

Em um cenário cada vez mais competitivo e tecnológico, os compradores não se mostram fáceis de agradar. De acordo com um estudo recente da Qualtrics, apenas 47% dos consumidores compradores provavelmente classificarão uma experiência de varejo como positiva, caso ela não seja personalizada, por exemplo.

Do mesmo modo, hoje os clientes estão mais do que dispostos a virar as costas para os varejistas que não atendem aos seus altos padrões. Por isso, utilizar a tecnologia no varejo de moda pode criar uma jornada do cliente que envolva e incentive o consumidor moderno a engajar positivamente com o seu negócio.

Para fazer isso, você pode implementar algumas mudanças na sua loja virtual. É muito simples: busque tornar a experiência do consumidor o mais leve e positiva possível por meio da tecnologia. Atualmente, consumidores da Geração X à Geração Z têm tido um contato mais próximo com a tecnologia, mas é importante que ela seja intuitiva para atender todos os públicos.